O Outro Lado
Irreversivelmente rumo à estagnação? Horizonte ditatorial se insinua na COP21
 
 
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| Chanceler socialista francês Laurent Fabius, assume ares de profeta e diz que metas enunciadas são 'irreversíveis'
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| Luis Dufaur 
 
 
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Ministros de Meio Ambiente e negociadores diplomáticos de 70 países encaminharam em Paris um acordo para que os objetivos nacionais de redução das emissões de gases de efeito- estufa não só sejam revisados a cada 5 anos, mas também sejam irreversíveis, segundo noticiou 
“O Estado de S.Paulo”. 
O entendimento foi feito em evento prévio à 21.ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP21). 
Os dois pontos são considerados cruciais para o sucesso da COP21, que deve chegar a um acordo que limite o aumento médio da temperatura na Terra, como se isso dependesse do homem.
A Pré-COP, como o evento foi chamado, realizou uma espécie de “ensaio geral” da Conferência do Clima visando consensos sobre as propostas que serão negociadas no evento principal, também em Paris, a partir de 30 de novembro. 
Durante três dias, ministros e negociadores nacionais discutiram em uma das sedes do Ministério das Relações Exteriores da França. Dessas discussões, cinco novos consensos foram tirados, segundo o chanceler francês Laurent Fabius e a secretária executiva  da COP21, a costarriquenha Christiana Figueres. 
Os delegados dos 70 países se puseram de acordo quanto a uma 
revisão periódica das contribuições voluntárias propostas pelas respectivas nações (INDCs), ou seja, das metas anunciadas pelos países para reduzir suas emissões de gases de efeito-estufa. 
Além disso, houve acordo para que a 
revisão aconteça 
a cada cinco anos. “Creio que hoje essa proposta esteja bem estabelecida”, estimou Fabius, comemorando a escravização dos futuros assinantes. 
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| Pré-COP21 em Berlim anuncia irreversibilidade das metas | 
Além disso, as partes fecharam entendimento sobre o mecanismo de 
“no backtracking”, ou seja, de que 
as metas contidas nos INDCs 
não poderão ser rebaixadas quando das revisões quinquenais, mas mantidos ou ampliados. 
A presidente Dilma Rousseff prometeu, na sede da ONU em New York, que em matéria de gases estufa “para 2030 a nossa ambição é de redução de 43%”. 
G1Pelo 
“no bactracking” o Brasil só poderá acentuar essa redução, e, se o Protocolo vigorar um bom tempo, poderá até ter que banir os gases- estufa do país, incluindo o vapor de água e o CO2, ou extinguir a vida e a chuva, objetivo evidentemente abstruso e inexequível.
Com o mecanismo de revisão das metas e o acordo sobre o 
“no backtracking” entendem Fabius e Christiana que nos próximos anos “será possível formular propostas nacionais mais ambiciosas, para preencher o fosso que nos separa da trajetória de 2ºC”, segundo afirmou o chanceler socialista.
A Pré-COP também serviu para que os ministros e diplomatas entrassem em 
acordo sobre a trajetória de longo prazo rumo a uma economia de baixo nível de emissões de gás carbônico (CO2). 
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| Para secretária executiva da COP21, comunismo chinês é modelo de combate ao aquecimento global
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Eles também chegaram a um consenso sobre a
 necessidade de financiamento da luta contra o aquecimento global, cujo custo é estimado em US$ 100 bilhões a partir de 2020, mas os porta-vozes preferiram não avançar qualquer cifra.
O último ponto de entendimento diz respeito ao 
modo como se darão as negociações durante a COP-21. Christiana Figueres, secretária executiva da COP21, comemorou esses resultados da Pré-COP, como sendo “os maiores e mais proveitosos da história”. 
“Os ministros reafirmaram que é urgente chegar a um acordo”, disse a secretária-geral, fazendo uma advertência: “Ainda não quer dizer que ao final da COP21 vamos estar na trilha do aquecimento máximo de 2ºC”.
Christiana defendeu anteriormente que essa trilha não é transitável num regime de liberdades ou democracia. Por isso, em entrevista concedida na sede da 
Bloomberg News em New York, ela 
elogiou o método ditatorial do regime marxista chinês, porque “está fazendo o certo” para combater o “aquecimento global”. 
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