“Verdes” não conseguem impor “paz de Varsóvia” na COP 19 e olham para o Vaticano
O Outro Lado

“Verdes” não conseguem impor “paz de Varsóvia” na COP 19 e olham para o Vaticano


COP 19 prepara intentona verde num ambiente vazio
COP 19 prepara intentona verde num ambiente vazio
Encerrou-se em Varsóvia mais uma reunião sobre a mudança do clima global — a COP-19, ou 19ª conferência dos países signatários da Convenção do Clima da ONU (1992).

Os ministros de Meio Ambiente tentaram driblar as realidades. Estas atrapalhavam as negociações para reduzir o nível de vida e de consumo dos homens com o pretexto de diminuir a produção de gases do efeito estufa – leia-se CO2, embora este gás seja só 0,03% da atmosfera.

Com sensatez Japão e Austrália recuaram de compromissos anteriormente assumidos de cortar suas emissões de carbono.

O PT teria gostado exibir resultados diante dos colegas verdes e vermelhos.


Mas o repique de 28% na área desmatada na Amazônia aumentando as áreas produtivas, em relação aos 12 meses anteriores, prejudicou a imagem faceira das esquerdas nacionais nesses encontros.

COP 19: ritual burocrático esconde revolução imensa
COP 19: ritual burocrático esconde revolução imensa
A China é indiscutidamente o maior emissor de CO2 no planeta, tendo ultrapassado os EUA, mas nem verdes nem vermelhos se incomodaram.

Incomodam-se, isso sim, com os países prósperos ou que querem sair do atraso enriquecendo suas populações.

A palavra “equidade” foi entrando na moda do jet-set verde e midiático para fustigar as nações “ricas” e obriga-las a pagarem uma conta ruinosa para elas e para o planeta.

Para isso vão manipulando a gosto a recente Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” de Francisco I.

As ONGs ambientalistas abandonaram o encontro de Varsóvia antes de seu fim. Greenpeace, Oxfam e WWF se disseram insatisfeitas. porque o ritmo das negociações não é todo o radical e atropelado que desejam.

Ativistas verdes abandonam a COP 19. Mas ficaram muito bem representados pelos Ministros de Meio Ambiente
Ativistas verdes abandonam a COP 19.
Mas ficaram muito bem representados pelos Ministros de Meio Ambiente
O presidente socialista francês François Hollande destacou da delegação francesa o líder verde Nicolas Hulot.

E o encaminhou ao Vaticano, como enviado especial do presidente da republica francesa para a proteção do planeta.

O ativista verde foi conversar com os responsáveis da Secretaria de Estado da Santa Sé, os do Conselho Pontifício “Justiça e Paz” e da Caritas Internacional, segundo informou a agência Apic.

Ele espera engajar o Vaticano num esforço de pressão global para que os “ricos” abram mão e capitulem diante da ofensiva mundial ambientalista que, no mundo da lua, ajudará aos “pobres”.

O objetivo concreto desse engajamento será pressionar a próxima "Conferência sobre Mudança Climática”, de 2015 em Paris.


As esquerdas – verdes e vermelhas – também anseiam que no anunciado documento público que Francisco I prepara sobre o meio ambiente, também sejam incluídas suas reivindicações contra os “ricos” aquecedores.


Nicolas Hulot foi bem recebido e o jornal vaticano “L'Osservatore Romano” publicou uma entrevista com o ativista.

Em Varsóvia, a ausência dos ongueiros foi percebida no Estádio Nacional, onde aconteceram as negociações. Além dos stands vazios, os corredores estavam em silêncio. A saída acontece após uma semana considerada de reveses pelos ambientalistas.

Como auge da contradição e absurdo, o aplicativo oficial para smartphones concebido para a COP-19, dizia na apresentação algo muito razoável, palmar até: “mudanças climáticas são fenômenos naturais que já ocorreram muitas vezes na Terra”.

A mensagem pelo seu bom senso irritou os ambientalistas, pois esvazia as teorias estapafúrdias sobre o aquecimento global.

O software, no entanto, exibia o logo do Ministério do Meio Ambiente polonês.

COP 19 ativistas verdes agora olham para o Vaticano como aliado contra os 'ricos'.
Tal vez por isso, no meio da Conferência, o presidente da COP-19, Marcin Korolec, perdeu seu emprego como ministro do Meio Ambiente da Polônia.

Como na Rússia soviética: discordou, perdeu a cabeça.

Os representantes de 195 governos pretendem que em 2015, a conferência de Paris estabeleça um novo acordo climático global o mais intervencionista possível, para entrar em vigor em 2020.

Uma das metas utópicas é que a partir de 2020 os países desenvolvidos desembolsem US$ 100 bilhões por ano para combater as mudanças climáticas.

A China pressionou muito para que já em 2016 houvesse US$ 70 bilhões disponíveis, mas ela (em teoria, a mais aquecedora, e na prática a mais poluidora economia do planeta) não se comprometeu a nada.





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