O Outro Lado
Conferência de Copenhague cada vez mais incerta, mas o Brasil segue ameaçado
O Brasil pode sofrer a curto prazo uma redução de sua plena soberania sobre largas partes do território nacional.
Isto poderá acontecer na cúpula da ONU sobre Mudanças Climáticas, a se realizar em dezembro, em Copenhague. Oficialmente, a finalidade da reunião é cortar as emissões de CO2.
Entretanto, duvida-se cada vez mais que esta Conferência chegue a qualquer acordo significativo. Aliás, é compreensível visto tratar essencialmente de um fantasma ideologico-propagandístico: o CO2 antropogénico como suposta causa de um não menos irreal “aquecimento global”.
Um eventual esvaziamento da Conferência terá um efeito positivo, mas temporário, para a humanidade. Pois os partidários da “religião verde” continuarão tentando impor suas crenças à uma humanidade que não quer acreditar nelas.
A diplomacia petista tinha acenado uma oposição às propostas dos países ricos em Copenhague baseada numa ideologia de luta de classes de nações ricas contra pobres. Pretendia também se fixar um Plano Clima com metas específicas. E, “ao torná-las públicas para todo o mundo, está se tomando um compromisso moral muito forte no debate internacional”, admitiu Tasso Azevedo, assessor especial do Ministério do Meio Ambiente para Clima.
O petismo preparava uma estimativa de quanta emissão de CO2 poderá reduzir até 2020. O plano prevê a diminuição do desmatamento em 70% até 2017, com base na média desmatada entre 1996 e 2005. Desta maneira moralmente não poderia expandir livremente sua agricultura nas regiões de floresta como a Amazônia.
A pressão ambientalista aponta a pecuária e o desmatamento como principais vilões no Brasil. Nossa agroindústria seria um dos piores bandidos intoxicadores do planeta com CO2. Segundo o último inventário oficial, com base em dados de 1994, o desmatamento representava 70% das emissões de CO2 do país.
Os ambientalistas, entretanto, não estão satisfeitos com o holocausto da agropecuária e exigem mais capitulações em pontos como transportes e energia (leia-se parar a construção de termoelétricas), como o fez saber Carlos Rittl, coordenador do programa de Energia e Mudanças Climáticas da WWF. O plano energético do Brasil prevê a construção de 82 novas usinas termelétricas.
Também
os citadinos deverão se apertar o cinto, pois serão c
onstrangidos a consumir menos, se habituando a um
rebaixamento do nível dee vida progressivo mas muito real. O secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa (foto),
exige que a classe média brasileira reduza seu consumo para combater o bicho papão do “aquecimento global”.
Este espantalho está sendo usado para reeditar velhas reivindicações da luta de classes marxista, revestidas não mais com a bandeira vermelha do comunismo, mas com a verde da ecologia.
“Os pobres podem aumentar seu consumo de energia, os mas ricos, não.
A classe média terá que usar menos automóveis. Vai ter que economizar energia em casa etc. Esses automóveis horrorosos, com tração nas quatro rodas, têm que ser taxados fortemente”, disse Pinguelli Rosa a “O Globo” .
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