Violência repressiva atinge recorde na China
O Outro Lado

Violência repressiva atinge recorde na China



Reforço do controle ditatorial

O Partido Comunista da China comemorou seu 90º aniversário em meio à maior onda de repressão desde 1989. Naquele fatídico ano, a ditadura socialista esmagou com tanques os populares na praça Tiananmen, no centro de Pequim.

Vinte e dois anos após o massacre, o regime comanda uma ofensiva de resgate de símbolos maoístas.

Para isso, mergulhou o país num mar de canções, filmes, óperas, balés e livros “vermelhos”, uma espécie de Bíblia da doutrina maoísta.

O fato de a China se ter transformado, dc acordo com alguns, na segunda maior economia do mundo, fez com que a muito relativa prosperidade de certos setores da população despertasse anseios de liberdade e progresso.



O Partido vê nessas tendências um impulso indesejável e não dá nenhum sinal de pretender afrouxar a ditadura.

Os líderes do comunismo chinês “se sentem ameaçados e estão paranóicos”, avaliou Willy Lam, cientista político de Hong Kong, que há anos acompanha de perto os movimentos internos do partido.

Mao Tse Tung onipresente
“Eles simplesmente sequestram advogados de direitos humanos, os mantêm incomunicáveis em locais desconhecidos e os submetem a tortura física e psicológica que os forçam a escrever confissões e garantir cooperação”, escreveu um dos principais especialistas ocidentais em legislação chinesa, o advogado americano Jerome Cohen, em análise sobre o endurecimento do partido.

Adoutrinamento revolucionário
A truculência de Pequim conseguiu silenciar temporariamente os mais proeminentes críticos do regime. Diversos dissidentes estão confinados num total isolamento.

O advogado cego Chen Guangcheng foi condenado a quatro anos e três meses de prisão em 2006, pelo “crime” de defender milhares de mulheres que foram obrigadas a abortar seus filhos ou ser esterilizadas contra sua vontade por funcionários responsáveis pelo controle de natalidade em Shandong.

Chen cumpriu sua pena até o fim e foi “libertado”. Mas ele e sua mulher, Yuan Weijing, ficaram em prisão domiciliar, onde foram espancados por um bando de fascínoras liderado pelo secretário-geral do Partido Comunista da região.

A repressão foi completada com o confisco de quase tudo o que a família possuía, incluindo os livros escolares e brinquedos da filha de cinco anos.





loading...

- Paraíso Socialista Anti-vida: Denunciou O Aborto Compulsório, Foi Condenado, Pagou A Pena, Segue Preso E é Surrado Pela Polícia
Chen Guangcheng e famíliaChen Guangcheng, ativista chinês condenado em 2006 depois de denunciar milhares de abortos e esterilizações compulsórias praticados pelas autoridades de Shandong, após cumprir pena de 4 anos e 3 meses, é mantido em prisão...

- Erradicando Os “advogados Irredutíveis” Que Defendem Dissidentes
Pu Zhiqiang, advogado defensor dos direitos de dissidentes, foi presso e tudo indica que está condenado antes do julgamento.A mídia chinesa e seu patrão – o governo comunista – qualificam com o pior título que conseguiram, os advogados que levam...

- Grande Vigília Em Hong Kong Relembra Massacre De Tiananmen E Pede Liberdade
Vigília pode ser a maior da história de Hong Kong por Tiananmen Um número impressionante de público compareceu ao Victoria Park de Hong Kong, para participar da vigília anual a luz de velas que indicia o regime comunista da China pelo desrespeito...

- Abortos Forçados Na China, Exemplo Do Futuro Do Mundo?
Feng Jianmei com o cadáver de seu filho abortado pela forçaUm crescente mal-estar está tomando conta da China após funcionários públicos prenderem a jovem operária Pan Chunyan na mercearia onde trabalhava, pelo crime de estar grávida de quase...

- 400 Milhões De Pessoas Foram Impedidas De Nascer Na China
O controle forçado da natalidade na China ‒ mais conhecido como política do filho único ‒ impediu nascer quatrocentos milhões de seres humanos, declarou ao diário “Avvenire” o dissidente chinês Harry Wu, diretor da Laogai Foundation, exilado...



O Outro Lado








.