O Outro Lado
Grande vigília em Hong Kong relembra massacre de Tiananmen e pede liberdade
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Vigília pode ser a maior da história de Hong Kong por Tiananmen |
Um número impressionante de público compareceu ao Victoria Park de Hong Kong, para participar da vigília anual a luz de velas que indicia o regime comunista da China pelo desrespeito aos direitos humanos.
Também e em ponto maior, a vigília marcou o 24º aniversário do massacre da Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, em Pequim.
O número dos presentes pode ter superado o do ano passado (mais de 180.000 pessoas) malgrado a persistente chuva.
As autoridades se recusaram a fornecer estimativas, porque a primeira vista as restrições impostas desde Pequim não surtiram todo o efeito desejado.
De acordo com o “The New York Times”, a Igreja Católica está assumindo um papel crescentemente ativo na oposição as leis de segurança interna de Hong Kong.
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Chuvas não impediram participação massiva |
Estas leis estão cada vez mais semelhantes às que escravizam o povo chinês no resto do continente.
A Igreja tem sobradas razões e experiências para apontar que essas “normas de segurança” visam principalmente limitar a liberdade de expressão e de religião.
O Cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong e um líder moral do catolicismo na cidade, vêm angariando muitas simpatias.
A população gosta de suas críticas abertas à legislação da cidade entalhada pelas injunções de Pequim.
A Igreja Católica organizou uma vigília de orações na mesma noite precedendo à vigília a luz de velas no Victoria Park.
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Catolicismo autêntico está no cerne dos protestos |
O crescimento do catolicismo, especialmente o autêntico fiel ao Papado, está como que enlouquecendo aos ditadores comunistas e seus colaboradores “católicos progressistas” do continente e do Ocidente.
Estes sonham com uma “distensão” que até o momento se revelou poderoso instrumento para desarmar os católicos e consolidar a opressão do Partido Comunista sobre clero e fiéis.
Alguns residentes de Hong Kong que participaram da vigília noturna relembraram com emoção a brutalidade da repressão na Praça Tiananmen (Paz Celestial)
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Tiananmen: heroísmo não é esquecido |
A
nomenklatura de Pequim faz questão de acobertar esse massacre como se fosse sua própria obra.
Na China, a censura socialista suprimiu a maioria das mensagens e posts que faziam menção à data na Internet.
Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, a China ordenou que as tropas abrissem fogo contra manifestantes que realizavam um ato pró-democracia havia meses, sob liderança estudantil.
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Ditadura socialista nunca revelou o número dos mortos |
Centenas deles foram mortos. Fala-se entre 1.000 e 6.000, porém o governo jamais forneceu uma cifra confiável.
Os tanques do Exército Vermelho passaram por cima dos manifestantes pela democracia e pela paz.
No ano passado, o evento no Vitória Park, que vem se realizando desde 1989, reuniu 180 mil pessoas, um número recorde.
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