NASA informa: o sol quase “torrou” a civilização da informação
O Outro Lado

NASA informa: o sol quase “torrou” a civilização da informação


Representação artística da força de uma erupção solar. A Terra (ponto azul embaixo) aparece muito mais perto do sol para ilustração.
Representação artística da força de uma erupção solar.
A Terra (ponto azul embaixo) aparece muito mais perto do sol para ilustração.
Luis Dufaur


Um fato pôs em relevo, mais uma vez, o absurdo do homem pretender que com sua civilização, determina os equilíbrios cósmicos ou planetários, como sustentam nossos alegres “verdes” radicais.

No mês de abril, cientistas dos mais renomados e altos responsáveis do governo americano se deslocaram até Boulder, no Colorado, a fim de participar do NOAA's Space Weather Workshop, reunião anual para discutir os perigos e as probabilidades das tempestades solares, informou a NASA.

Essas tempestades têm sua origem em fabulosas explosões na superfície solar. Elas são rotineiras, existem desde sempre, e atingem regularmente a Terra com diversos efeitos eletromagnéticos de intensidades mutáveis.

O atual ciclo solar está sendo mais fraco do que de costume, e isso até contribui para o resfriamento global.


Nesse ambiente tranquilo, em julho de 2012 o astro gigante expeliu uma formidável tempestade, que “se nos tivesse atingido estaríamos ainda recolhendo os pedacinhos” da civilização humana, segundo Daniel Baker da Universidade de Colorado.

Baker apresentou os dados coletados na ocasião, e foi citado pelo jornal de Paris “Le Monde”.

A explosão solar de 23 de julho de 2012 ejetou uma “nuvem de plasma” à incrível velocidade de 3.000 quilômetros por segundo, quatro vezes mais rápida do que uma erupção típica.

Essa nuvem atravessou a órbita percorrida pela Terra, porém longe dela. Se a explosão na superfície solar tivesse acontecido uma semana antes, a Terra teria sido impactada de cheio.

Se ela tivesse tocado nosso planeta, “teria enviado a civilização contemporânea de volta ao século XVIII”, explicou um comunicado da NASA.

Explosão na superfície do Sol detectada em março de 2012 pelo Large Angle and Spectrometric Coronagraph (LASCO) sobre o ESA/NASA Solar & Heliospheric Observatory (SOHO). Malgrado a imensidade do fenômeno, o efeito na Terra foi irrelevante. Mas os verdes fanáticos acham que é o homem que aquece o planeta!
Explosão na superfície do Sol detectada em março de 2012 pelo
Large Angle and Spectrometric Coronagraph (LASCO)
sobre o ESA/NASA Solar & Heliospheric Observatory (SOHO).
Malgrado a imensidade do fenômeno, o efeito na Terra foi irrelevante.
Mas os verdes fanáticos acham que é o homem que aquece o planeta!
A tempestade mais conhecida de tamanho semelhante foi o “Carrington Event”, em setembro de 1859. Nessa data uma série de nuvens de plasma atingiu o Hemisfério Norte, provocando auroras boreais em regiões tão meridionais como Taiti.

As tempestades geomagnéticas enlouqueceram as linhas telegráficas e provocaram incêndios em suas agências, anulando a eufemisticamente chamada “Internet da Era Vitoriana”.

O problema é que a tempestade recente teria uma violência semelhante sobre um mundo apoiado em redes de comunicação incomparavelmente mais densas, subtis e destrutíveis do que a dos fios metálicos do telégrafo.

A Academia Nacional das Ciências dos EUA calculou que o impacto econômico poderia ter sido superior aos US$2 trilhões ou 20 vezes maior do que os danos do Furacão Katrina.

O problema é que a sociedade moderna não está preparada para uma súbita desaparição das redes de comunicação global, elas próprias altamente sensitivas às irradiações solares.

Imagine o leitor acordar sem celular, sem linha de Internet, com supermercado, agências bancárias, aeroportos, metrô, ferrovias “sem sistema”.

Quiçá sem eletricidade, o cartão de crédito inutilizável, talvez seu carro inutilizado pela “morte” dos microprocessadores do computador de bordo, e assim por diante. Os transtornos seriam incalculáveis. Poder-se-iam passar anos até se voltar à atual normalidade.

“Os efeitos dessa tempestade em nossas modernas tecnologias teriam sido tremendas”, comentou assustada Janet G. Luhmann, física espacial da Universidade de Califórnia-Berkeley.


O fato evidencia a pequenez do homem, de sua civilização e de seu planeta diante da imensidade das forças postas em ação pelo Criador na natureza.

Não é positivamente o homem que determina o clima e o futuro do climático ou ecológico da Terra. Produzindo mais ou menos infinitesimais quantias de CO2, ou liberando mais ou menos calor com seus engenhos mecânicos, etc., o homem não é quem decide.

A matreirice “verde” foge dessas evidências que a ciência constata. Pois, como estamos sempre apontando neste blog, a suposta influência catastrófica do homem nos equilíbrios do planeta não é mais de que um pretexto.

O ambientalismo radical visa, em verdade, uma ditadura universal que os mesmos ativistas não conseguiram fazer funcionar com o socialismo ou com o comunismo, em todas suas formas.





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