Mudança climática: não há proporção alguma entre a natureza e a atividade humana, diz Prof. José Carlos Almeida de Azevedo
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Mudança climática: não há proporção alguma entre a natureza e a atividade humana, diz Prof. José Carlos Almeida de Azevedo



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Não há proporção alguma entre a ação humana e a atividade da natureza: esta evidência é contestada pela irracional suposição de que é o homem quem determina, em pelo menos alguns pontos decisivos, a evolução do clima e a atividade da Natureza.

Erupção do vulcão Mount Saint Helens, Washington, 18-05-1980.

Esta superestima de si mesmo professada pelo ambientalismo apocalíptico parece tocar na patologia. Porém, é mais preciso ver nela um instrumento para habilmente passar uma ideologia que, se fosse exposta racionalmente, o bom senso público recusaria.

O Prof. José Carlos Almeida de Azevedo, ex-reitor da UnB, abordou com autoridade os aspectos científicos desta problemática em entrevista concedida a "Catolicismo".










Vulcão St Helens antes da explosão de 18 de maio de 1980 e o que ficou dele (foto de 1982)

Reproduzimos a continuação, mais alguns excertos dessa momentosa entrevista:

Catolicismo — Qual a proporção da ação humana na ação da natureza?

Prof. Azevedo — Nenhuma. A natureza está aí dessa maneira, e deve continuar do mesmo jeito ainda por muitos milhões de anos. Depois tudo vai desaparecer. Tudo veio do sol. O petróleo veio do sol, pela decomposição da matéria orgânica. O CO2 influi no clima? Provavelmente sim. Tudo influi no clima.

Catolicismo — O Sr. poderia falar sobre o efeito do CO2 e o efeito estufa?

Prof. Azevedo — São duas coisas diferentes. Primeiro, o nome efeito estufa é tecnicamente errado.

Eles usaram essa denominação para chamar a atenção das pessoas, tentando estabelecer uma correlação entre o que se passa na atmosfera e o que ocorre dentro de uma redoma de vidro, onde se colocam plantas para se manterem a uma determinada temperatura.

Na atmosfera não existe o vidro, o ar é livre. Os alarmistas então levantaram a hipótese de que a radiação vai lá para cima e se reflete. Isso não tem nenhuma fundamentação científica.

O CO2 influi? Sim, mas influi quanto? Os combustíveis fósseis emitem por ano seis ou sete bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Mas os mares emitem 90, é uma desproporção fantástica entre uma coisa e outra. As plantas emitem uma quantidade quase igual. Os cupins emitem uma quantidade enorme de metano.

Catolicismo — Pode-se afirmar que o CO2 é necessário para a vida na Terra?

Prof. Azevedo — Toda a vida na Terra depende do CO2. Toda matéria orgânica possui carbono. O carbono existente apareceu por processos geológicos, ou está enterrado nas rochas e nos mares. As plantas absorvem o CO2. Sem CO2, as plantas não crescem.

Catolicismo — Fala-se muito da Amazônia. Qual é a real repercussão do desmatamento da Amazônia sobre o clima global?

Prof. Azevedo — Aparentemente nenhum.

Catolicismo — Foi publicado que uma das causas da chuva da Amazônia é a areia proveniente do deserto do Saara.

Prof. Azevedo — Ela vem do Saara, que já foi uma floresta e possuia rios caudalosos. O clima muda muito, e muda sempre. E continuará mudando sempre.

Catolicismo — O ser humano tem possibilidade de mudar o clima?

Prof. Azevedo — Não tem, porque a ordem de grandeza é fantástica.

O homem tem que descobrir maneiras de conviver com a mudança do clima. As grandes migrações humanas ocorreram, em primeiro lugar, por causa do clima.

Tempestade de areia sai do Saara (Marrocos) na direção de América

Assim, as que ocorreram na Pérsia, na civilização acadiana (Mesopotâmia), as que ocorreram na meso-América e tudo o mais.

O clima mudou, a temperatura subiu não sei quantos graus, as águas foram embora, escoaram para outro lugar. E as populações mudaram e passaram a conviver com outro clima.

Se não houvesse alterações no clima, todos nós, ainda hoje, estaríamos morando na África. Toda a humanidade estaria vivendo lá. E atualmente esse continente, em parte, é um deserto.

(Fonte: "As questões climáticas e os “eco-alarmistas”", "Catolicismo", setembro 2009).

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