Aquecimento global não tem fundamento científico diz ex-reitor da UnB
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Aquecimento global não tem fundamento científico diz ex-reitor da UnB


O Prof. José Carlos Almeida de Azevedo, ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), doutor em Física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e capitão engenheiro da Marinha de Guerra concedeu momentosa entrevista a “Catolicismo” sobre o alegado aquecimento global.

A ciência, clareza e penetração intelectual do Prof. Azevedo dispensam comentários.

Eis alguns excertos:

Catolicismo — Muito se fala sobre a questão do aquecimento global. Mas qual é, de fato, a influência da ação humana sobre o clima?
Prof. Azevedo — Como se pode achar que o homem tenha influência sobre as forças da natureza, diante de tudo que está aí há milhões de anos?

Comecei a estudar o tema, e descobri uma série de incongruências e incoerências nessa questão. Tenho sobre elas escrito em alguns jornais, fui solicitado a abordar o tema pela OAB, pela Associação Comercial e várias organizações, e vou participar de um Congresso Internacional de Geoquímica em Ouro Preto. Essa é uma temática que está na ordem do dia, porque a desproporção entre o que desejam ou o que podem realizar, e o que estão gastando, é incomensurável.

Imagine que, para conter o tal aumento da temperatura da Terra nos 2 graus (como foi anunciado na última reunião do G8), há estudos — efetuados, por exemplo, pelo Consenso de Copenhague — indicando que isso vai custar 13 trilhões de dólares!

De onde sairá esse dinheiro? Do meu bolso, do seu bolso, do pobre coitado que trabalha para dar comida aos seus filhos.

Catolicismo — Quais são as bases científicas de todo esse alarme em torno do aquecimento global?
Prof. Azevedo — A Terra é um conjunto dinâmico. O CO2 que estamos emitindo irá para algum lugar, porque ele não vai desaparecer.

Tudo influi: o desmatamento influi; os motores a combustão influem; a queimada, a derrubada das árvores também. O importante é saber em que proporção.

Outra coisa é saber se isso é realmente importante, no sentido de que, caso continue ocorrendo, influenciará a vida na Terra.

Temores irracionais, Dia da Terra, Madri, 2008

Quanto aos níveis de CO2 atuais, todos os levantamentos mostram que, no passado, eles foram muito superiores. O nível de carbono no ar chegou a 1.500 ou 2.000 partes por milhão. Atualmente está em torno de 380 partes por milhão.

Os alarmistas referem-se a dados que não conseguem comprovar. Por exemplo, dizem que o nível de CO2 começou a crescer com o advento dos combustíveis fósseis, ou seja, da era industrial.

Não é verdade.

Nem os dados do nível de CO2 no ar, no início da era industrial, são inteiramente conhecidos. Uns dizem que era 400, outros que era 160, o próprio IPCC diz isso.

Entretanto, não há dados concretos sobre os níveis de dióxido de carbono no ar, que fundamentem uma decisão de tal ordem, expressa na formulação: “Os países desenvolvidos devem cortar 20, 30, 40% dos combustíveis fósseis até o ano tal”.

Uma decisão assim irá quebrar a economia mundial. Quem irá sofrer? Os mais pobres, as nações africanas e as nações do mundo pobre, no qual se inclui a América latina. Usamos combustíveis fósseis mesmo, além deles não há mais nada.

Dizem os alarmistas: “Mas há as energias alternativas e as energias renováveis”. Não existe isso. Quais são as energias alternativas? O vento, a maré e o sol. Todas essas energias somadas constituem hoje 5% do consumo de energia na Terra.

Falsas premisas, objetivos escusos: anticapitalismo e anticivilização

Como é que vamos mudar toda uma matriz energética em 20 ou 30 anos, para satisfazer a interesses — escusos, a meu ver — de determinadas pessoas ou de certos grupos econômicos interessados em prejudicar o desenvolvimento de países mais pobres, e concomitantemente prejudicar os países mais ricos? Isso é o que está em jogo.

Não há fundamentação científica nenhuma para isso. Não há nenhum trabalho científico que afirme: “Se o nível de dióxido de carbono aumentar de tanto, vai acontecer isso e aquilo outro”.

Eles se baseiam em dois trabalhos — dos anos 1830 até 1896! — de Jean-Baptiste Fourrier e Svante Arrhenius. Acontece que o trabalho de Fourrier é anterior ao conhecimento dos efeitos da radiação. Não se sabia nada a respeito dela.

Continua no próximo post

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