Itália e Japão perdem população
O Outro Lado

Itália e Japão perdem população


Berçário vazio na Itália.
Berçário vazio na Itália.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



A Itália sempre se destacou por sua população numerosa, trabalhadora e reveladora de infindos talentos.

Essa abundância também alimentou uma grandíssima emigração que contribuiu pujantemente para o desenvolvimento de países novos como o Brasil, a Argentina e os EUA.

As famílias numerosas estavam na base deste fenômeno demográfico abençoado por Deus.

Porém, no ano de 2015 a taxa de natalidade italiana foi a mais fraca nos últimos 154 anos, e sua população diminuiu pela primeira vez em 30 anos segundo informou o Instituto Nacional de Estatísticas (Istat).

Os decessos aumentaram em 9%, nível sem precedentes depois da II Guerra Mundial. Os nascimentos caíram 3% em relação ao ano anterior. Em outros números nasceram apenas 488.000 crianças incapazes de cobrir o vazio deixado por 653.000 falecimentos.

A esperança de vida abaixou de 85 a 84,7 anos para as mulheres e de 80,3 a 80,1 anos para os homens. Jamais caiu tanto desde 1974, ano em que começou essa avaliação.

No total, o país que tem 60,7 milhões de habitantes perdeu 139.000 em 2015, informou a agência Reuters.

Envelhecimento da população japonesa, censo 2005 por idade e prefeitura (município).
Envelhecimento da população japonesa, censo 2005 por idade e prefeitura (município).
Mais grave ainda foi o tombo da população japonesa verificado nos últimos cinco anos. É a primeira queda desde que começaram a se fazer registros em 1920, de acordo com o jornal “Clarin” de Buenos Aires.

Japão perdeu nesse período quase um milhão de pessoas, mais precisamente 947.000 pessoas, com diminuição de 0,7% do total em relação ao censo de 2010.

O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações explicou que houve um aumento de estrangeiros, mas a decadência populacional superou a imigração produzindo números alarmantes.

O governo japonês destina importantes recursos para promover os nascimentos e a população ativa, mas não obteve resultados positivos.

Segundo a ONU, o Japão é o 10º país mais populoso do mundo e é o único entre os 20 maiores cuja população está decrescendo.

Não há planos burocráticos elaborados em escritórios sem alma que resolvam o problema da Itália e do Japão. E o problema não é só deles.

A propaganda sistemática contra a família, contra a moral, contra a vida e contra a religião está produzindo esses resultados nefastos.

Porém, para a confraria ambientalista assídua leitora da encíclica ‘Laudato Si’ o negro horizonte de despovoamento da Terra é um objetivo intensamente desejado e promovido.






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