Poluição chinesa impede ver a Terra, mas ONGs só querem condenar empresas no Ocidente
Norte da China desaparece sob poluição em 10/01/2012. Foto: Earth Observatory/NASA
A NASA publicou uma imagem da névoa de poluição que impede qualquer visibilidade sobre a imensa planície do norte da China. A poluição é tão grave que pode ser verificada a milhares de quilômetros no espaço, noticiou “Il Corriere della Sera”.
A visibilidade na superfície ficou limitada a 200 metros, impedindo a partida normal dos voos no aeroporto da capital chinesa.
O fato se repete com frequência. As nuvens de poluição na imensa área são geradas por centrais térmicas arquiprimitivas que funcionam queimando carvão.
A ditadura comunista já fez saber à comunidade internacional que enquanto seu desenvolvimento o exigir, nada fará para corrigir a intoxicação que prejudica seus cidadãos-escravos e o ar do planeta.
O que equivale a dizer, na filosofia de governo maoísta, que enquanto a China não consolidar sua hegemonia mundial, os outros – escravos ou não escravos – que morram intoxicados.
A primeira imagem – tirada pelo satélite Aqua, da NASA – mostra a situação em 10 de janeiro. Toda a Planície do Norte da China aparece coberta por uma névoa cinzenta de poluição.
Pouco depois, vento afasta poluição. Pequim, mar e continente tornam-se visíveis. Foto: Earth Observatory/NASA
Também dá para ver pontos brancos: estes são de neblina normal abaixo da poluição. A segunda imagem mostra o céu no dia seguinte, quando a poluição mais pesada foi levada pelo vento.
De acordo com a NASA, a névoa é composta de “poeira, gotas líquidas e fuligem de queimar combustível ou carvão”.
As partículas de 10 micrômetros (PM10), uma das principais categorias no coquetel envenenador, entram no pulmão e causam problemas respiratórios.
As partículas de 2,5 micrômetros (PM2.5) também podem se infiltrar nos pulmões e até entrar na corrente sanguínea, causar câncer e problemas respiratórios extremos.
Na ocasião, a densidade do PM10 era de 560 microgramas por metro cúbico de ar. Nos EUA e no Brasil, 150 microgramas por metro cúbico de ar é o limite máximo.
Mas a concentração de PM2.5 é ainda pior: em 10 de janeiro ela literalmente ultrapassou a escala de medição (que vai até 500), de tão alta que era.
– Mas quem ganhou o “Oscar da Vergonha” promovido pelo Greenpeace e votado pelas ONGs ambientalistas?
– A Vale, uma empresa brasileira! Ela recebeu 25 mil votos, especialmente das ONGs Justiça nos Trilhos, Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, International Rivers e Amazon Watch.
A Tepco – maior empresa de energia do Japão –, a mineradora americana Freeport, o grupo financeiro Barclay's, a empresa sul-coreana de eletrônicos Samsung e a suíça de agronegócios Syngenta também foram bem votadas.
Vale tudo, sem fotos genuínas, demagogia verde apela a 'efeitos especiais'. Cartaz da ideológica campanha contra a Vale e empresas ocidentais.
O fundo ideológico anticapitalista prevaleceu sobre qualquer honesta consideração pelo meio ambiente
Os argumentos adotados para essa espécie de linchamento virtual foram típicos da ideologia radical “verde”: “história de 70 anos manchada por repetidas violações dos direitos humanos, condições desumanas de trabalho, pilhagem do patrimônio público e exploração cruel da natureza”.
A Vale, como outras empresas visadas, pretende se defender com pesados investimentos em favor da proteção e conservação ambiental.
Ledo engano. Essas ONGs e seus principais promotores usam o meio ambiente como um pretexto para dissimular sua ideologia pró-comunista.
O meio ambiente, a natureza, a saúde, as gerações futuras são máscaras, como a pobreza foi outrora pretexto do marxismo-leninismo.
Em Pequim, os ditadores maoístas se rejubilam com os golpes assim dados contra aqueles que eles sonham um dia escravizar. E com certos “verdes” que no Ocidente apressam bem esse dia.
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