Os Papas percebem a necessidade da Cruzada, mas os príncipes não ouvem bem
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Os Papas percebem a necessidade da Cruzada, mas os príncipes não ouvem bem


Bem-aventurado Papa Urbano II convocou a Cruzada contra o Islã
continuação do post anterior

Em 1075, o grande papa Gregório VII já pressionava avidamente os príncipes cristãos à guerra santa, prevista por Carlos Magno, implorada por Silvestre II.

Ele impôs, neste mesmo ano, a peregrinação de Jerusalém ao abominável Cencius, que tinha odiosamente atentado contra sua liberdade e sua vida.

50 mil cristãos se levantaram, contudo, faltavam-lhes chefes, pois os príncipes cristãos se mantinham surdos.

Em 1085, Roberto, o Frísio, tendo se associado ao governo dos Estados de Flandres, seu filho primogênito, Roberto II, partiu para a santa viagem, mais ou menos ao mesmo tempo em que Berenguer II, conde de Barcelona; Fréderic, conde de Verdun, e Conrado, conde de Luxemburgo, a quem a santa peregrinação estava prescrita em expiação, assim como havia sido para Roberto da Normandia, a Fulque d'Anjou, a Frotmond e a outros personagens culpados por assassinatos ou rebelião.

Depois de longas vicissitudes, Roberto, o Frísio, e seus companheiros puderam, pela força do dinheiro, adorar seu Deus sobre o Calvário.

Eles voltaram somente em 1091, e Roberto passou a se ocupar somente de sua salvação.

Contudo, ele enviará tão logo seu filho para a Cruzada. Ele tinha visto, na Palestina, reinos à conquistar.


Como ele era somente o segundo filho do conde de Flandres, Balduíno de Lille, e não podendo esperar uma parte dos feudos de sua casa, disse a seu pai:

“Dei-me homens e navios, eu irei bem rápido conquistar um reino entre os sarracenos da Espanha”.

Em seu retorno, ele julgou que uma conquista era ainda mais fácil na Palestina.

(Autor: J. Collin de Plancy. “Légendes des Croisades depuis les premiers temps jusqu'a nos jours”, Henri Plon, Paris).

FIM da série




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