Invasão da Europa: onde está o Carlos Magno ou o São Gregório VII para resguardar a ordem cristã?
Imigrantes na Grécia: a entrada massiva pode acobertar os intuitos conquistadores do Islã. Na foto: culto islâmico em rua de Atenas.
Luis Dufaur
A Alemanha espera o recorde de 800 mil requerentes de asilo em 2015, informou a rádio oficial Deutsche Welle. A estimativa é quase o dobro do número recorde de 1991.
Agora, centenas de milhares deles vêm do Oriente Próximo e da África. O ministro do Interior alemão pediu mais empenho da União Europeia para resolver a crise migratória.
Mas a atitude de Bruxelas está sendo mais do que criticada e o governo alemão sofrerá pesados danos se continuar a se iludir com a expectativa de decisões sérias da parte da UE.
A Alemanha espera receber até 800 mil requerentes de asilo em 2015, confirmou o ministro do Interior, Thomas de Maizière. A estimativa, se for concretizada, estabelecerá um novo recorde de refugiados chegando ao território alemão num único ano.
“Este aumento é um desafio para todos nós”, disse o ministro. A previsão anterior era de até 450 mil requerentes de asilo neste ano.
A Alemanha é o país mais populoso e economicamente mais forte da União Europeia (UE). Ela também oferece serviços públicos muito cobiçados no exterior, atraindo por isso muitos imigrantes.
Mas os números ficaram tão desproporcionados que o país não tem como acolher tanta gente.
Com dificuldades para acomodar o alto fluxo de migrantes, a chanceler Angela Merkel advertiu que a questão do asilo pode ser mais perturbadora que a crise econômica da Grécia.
Em todos os sete meses de 2015, os sírios lideraram a lista de requerentes de asilo, com 44.417 pedidos – quase três vezes mais do que no mesmo período do ano passado.
Enquanto se debate numa crise econômica sem precedentes, a Grécia recebeu mais refugiados em julho do que em todo 2014, segundo dados da Acnur, a agência da ONU para refugiados, noticiou a Folha de S.Paulo.
Somente em julho, de acordo com a Acnur, a Grécia recebeu 50.242 refugiados, enquanto durante todo o ano de 2014 ela recebeu 43,5 mil. Foram contabilizadas 160.172 entradas desde o início deste ano. A maioria utilizou a via marítima a partir do território turco.
Os migrantes islâmicos virão engrossar as fileiras dos que já combatem contra ordem ocidental.
A ilha de Kos, a apenas 4 km do litoral turco, é uma das principais portas de entrada. A polícia recolheu centenas de imigrantes que acampavam na ilha e, por falta de espaço, os deteve em um estádio de futebol.
Segundo o porta-voz da agência, William Spindler, 82% desses imigrantes eram sírios. Outros 14% eram afegãos, e 3%, iraquianos.
Mas a Grécia não tem como os acolher. Nem eles pretendem ficar, mas sim seguir rumo aos países não falidos da Europa. No norte da Grécia, a Macedônia tentou bloquear a passagem desses fluxos descontrolados, mas eles passaram por cima das restrições.
A chegada de milhares de imigrantes que entram caminhando pelos trilhos dos trens é uma dramática novidade na Hungria.
O governo húngaro enviou mais de 2.000 policiais à fronteira, pois mais de 2.500 migrantes atravessavam num só dia seus limites, vindos da Servia. E erigiu uma barreira de arame farpado ao longo de toda sua fronteira sul.
No centro de acolhida de Roszke, a polícia teve que jogar gazes para tranquilizar uma multidão revoltada com os controles de identidade, noticiou a France Press.
A Eslováquia anunciou que só receberá imigrantes cristãos, porém diante de torrentes humanas avançando, não se sabe se conseguirá implementar a restrição.
A Itália está à frente no número de chegadas pelo Mediterrâneo, sobretudo de imigrantes africanos.
Incapacitada de dar acomodações, após a regularização da documentação, ela favorece que eles sigam rumo a outros países europeus.
Já a França tentou, aliás sem resultado, bloquear os trilhos dos trens procedentes da Itália.
As migrações podem apagar o cristianismo na Europa. Na foto, senegalês muçulmano reza diante de supermercado em Albinia, Toscana, Itália.
Agora, os imigrantes se acumulam em pontos estratégicos da França, como na cidade de Calais, onde tem início o túnel que vai até a Inglaterra por baixo do Canal da Mancha.
Bandos de imigrantes desesperados tentam entrar nesse túnel, escondidos em caminhões ou outros veículos, pulando cercas policiais e controles. Os enfrentamentos violentos com o exército e a polícia francesa são quotidianos.
Desde o início de 2015, a Acnur estima que 264,5 mil imigrantes tenham cruzado o Mediterrâneo para chegar ao continente europeu. Destes, além da Grécia, a Itália recebeu 104 mil, enquanto 1.953 se dirigiram à Espanha.
A História se repete. No caos medieval, ondas de povos bárbaros entraram pelo poderoso Império romano adentro, desorganizando suas colossais estruturas e provocando sua ruína.
Essas marés bárbaras quando entraram em clave belicosa acabaram sendo dominadas por heróis como Carlos Martel ou Carlos Magno.
Mas entraram sem vontade de agredir mas impelidas por outros povos invasores, elas foram tranquilizadas, pacificadas, civilizadas e bem instaladas sobre tudo pela influência benéfica da Igreja por meio de inúmeros missionários, mosteiros e abadias.
Foram também sendo civilizadas pela sociedade feudal, hierárquica e sacral, intensamente penetrada do espírito do Evangelho, como elogiou o Papa Leão XIII.
Mas onde estão hoje os êmulos de Carlos Magno e de seus Pares, de Papas como o Beato Urbano II e São Gregório VII, ou de santos difusores da ordem como São Bento e seus filhos beneditinos?
Se existissem, não arriscariam ser vilipendiados e hostilizados como inimigos dos Direitos Humanos e das ideias novas do pós-Concilio Vaticano II pelos mesmos que pregam “diálogo” e “ecumenismo” com os inimigos da Igreja e da civilização?
O que é que eles responderiam?
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