Fukushima: o pânico verde causou 1.600 mortes, a radiação nenhuma
O Outro Lado

Fukushima: o pânico verde causou 1.600 mortes, a radiação nenhuma


A imprudente mudança de doentes de hospitais causou muitas mortes.
A imprudente mudança de doentes de hospitais causou muitas mortes.
Luis Dufaur





O pânico gerado por informações alarmistas durante o acidente nuclear em Fukushima em 2011, no Japão, foi talvez o maior causador de vítimas mortais das últimas décadas, noticiou a “Folha de S.Paulo”.

Um dos maiores tsunamis da História devastou as costas japonesas voltadas para o Levante, atingindo em 11 de março uma velha usina atômica de tecnologia há décadas superada, mas ainda em funcionamento: Fukushima.

A usina nuclear sofreu uma avaria no seu sistema de refrigeração e temeu-se uma explosão de grandes proporções, que felizmente não se concretizou.

O temor causado pela ocorrência, entrementes, foi explorado aberta ou sorrateiramente pela propaganda verde pela multiplicação dos danos humanos reais.



De imediato, o exagero midiático mundial motivou o governo japonês a forçar uma grande evacuação.

O pânico, sempre mau conselheiro, levou até evacuar impensadamente pacientes internados nas UTI de hospitais.

Alarmismo incitou a evacuação de idosos, causando mortes que nunca teriam acontecido, nem mesmo submetido ao fraco grau de radiação emitido pela central em problemas
Alarmismo incitou a evacuação de idosos, causando mortes que nunca teriam acontecido,
nem mesmo submetidos ao fraco grau de radiação emitido pela central em problemas
Essa evacuação provocou 1.600 mortes, atribuídas às condições precipitadas das mudanças.

Na sequela do noticiário enlouquecido em face de uma situação grave, o governo alemão, muito influenciado pela propaganda verde, decidiu fechar suas usinas atômicas, vitais para a sua enorme máquina de produção. A Alemanha ingressou num quebra-cabeça energético até agora não resolvido e prenhe de consequências funestas.

Quatro anos depois daquela evacuação sob o pânico e a pressão ideológica, a Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA pôs o dedo na chaga: será que era mesmo o caso?

O relatório da AIEA apontou que até agora ninguém morreu ou sequer ficou doente por causa da radiação emitida no acidente.

Nem mesmo os técnicos mais expostos apresentaram doenças. Na foto, alguns deles na área mais perigosa.
Nem mesmo os técnicos mais expostos apresentaram doenças.
Na foto, alguns deles na área mais perigosa.
Mesmo entre os trabalhadores da usina, particularmente corajosos na luta contra o sinistro e em teoria mais susceptíveis de serem contaminados, os dados apontam pouco provável casos de câncer além do normal.

Por sua parte, em outubro 2015, as autoridades sanitárias japonesas diagnosticaram o único caso de câncer (leucemia) atribuível à radiação, num ex-operário da usina que trabalhou no controle da crise, informou o jornal francês Le Monde.

Pois, segundo o “The New York Times”, embora seja preciso aguardar mais anos para se ter certeza, o número de casos de câncer que ainda poderiam acontecer em decorrência do evento nos próximos anos será tão fraco que talvez seja indetectável, impossível de discernir estatisticamente. Nada, em termos simples.

Para o jornal nova-iorquino, “a radiação não foi o risco real”.

Num recente encontro científico em Tóquio, o oncologista Mohan Doss, do Fox Chase Câncer Center de Philadelphia (EUA), disse:

“O governo basicamente entrou em pânico. Quando você evacua uma unidade de tratamento intensivo, você não pode simplesmente levar os pacientes a uma escola e esperar que eles sobrevivam”.

Houve vítimas fatais também entre pacientes de asilos, cuja fragilidade não resistiu à evacuação. Outros, diante da catástrofe trombeteada e que não aconteceu, cometeram suicídio. “Foi o medo da radiação que acabou matando as pessoas”, acrescentou Mohan Doss.

O acidente de Fukushima não provocou mortes por radiação ou doenças por consequência dela.
O acidente de Fukushima não provocou mortes por radiação
ou por doenças por derivadas dela.
Segundo os cientistas, o nível de radiação não foi suficientemente alto para adotar medidas tão extremas. O Dr. Doss e outros cientistas defendem que uma exposição leve à radiação acima do padrão admitido não só não é danosa, mas até benéfica.

Se os evacuados tivessem ficado em suas casas ou nos hospitais e asilos, teriam recebido desde o dia da crise cerca de 70 milisieverts de radiação, um valor não muito maior do que o de uma tomografia de alta resolução de corpo inteiro ao ano desde o acidente.

Porém, calcula-se que a maioria dos moradores não deve ter recebido mais do que 4 milisieverts, ou pouco mais do normal na natureza aberta. A exposição natural de radiação ao ar livre, na terra, é de 2,4 milisieverts por ano.

Os pesquisadores Carol S. Marcus, do Harbor-U.C.L.A. Medical Center de Los Angeles, e Mark L. Miller, do Sandia National Laboratories de Albuquerque, pediram ao governo que modifique os limites oficiais para evitar hiper-reações contra ameaças inexistentes.

Para o “The New York Times”, de tanto “tentar evitar horrores fruto da nossa imaginação, corrermos o risco de criar perigos que são reais”.

Esta é uma tendência do espírito humano conhecida desde quando o homem conhece algo de si mesmo. Mas quando é explorada por uma ideologia inescrupulosa, pode causar centenas de mortes, como em Fukushima.

E este é um dos aspectos a considerar no fabrico de pânicos de perigos que não existem, no qual se destaca a confraria ambientalista, ávida de ver a morte da civilização do progresso.





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