Fraudes com dados climáticos russos alimentaram tese do “aquecimento global”
O Outro Lado

Fraudes com dados climáticos russos alimentaram tese do “aquecimento global”


Relatórios da Rússia confirmam que os cientistas envolvidos no escândalo do Climagate estavam trabalhando com dados sabidamente distorcidos relativos ao clima russo, escreveu “The Telegraph” de Londres.


Tiksi, estação russa para o clima


O Instituto de Análises Economicas de Moscou (IEA)  publicou um relatório mostrando que o Hadley Center for Climate Change (HadCRUT) sedeado no quartel geral do British Meteorological Office de Exeter (Inglaterra) provavelmente adulterou os dados sobre o clima global com dados errôneos do clima russo.

Para o IEA os dados das estações russas não sustentam a teoria do aquecimento global antropogênico.

O Hadley Center teria usado dados de só 25% das estações metrológicas russas. Mais de 40% do território russo foi excluído do cálculo da temperatura global.

Para os analistas do IEA, os climatologistas britânicos se limitaram aos dados colhidos em estações nas grandes cidades que são influenciadas pelo aquecimento urbano, e não usaram os dados corretos gerados pelas estações remotas.


A escala do “aquecimento global” teria sido deformada para o exagero porque a Rússia representa o 12,5% da superfície da terra, incluindo grandes extensões das mais frias do planeta.

As cifras apresentadas na COP15 de Copenhague baseavam-se nesses cálculos distorcidos do HadCRUT.

Presidente Lula na COP-15, Copenhague. Foto Ricardo Stuckert - PR


Em poucas palavras, os critérios usados pelo IPCC para informar os governos do mundo, no seu todo constituem uma panela furada, segundo o IEA. Nesse caso, estaríamos diante de um sistema de deturpações em série diz Richard North, do The Bruges Goup.

Segundo Steve McIntyre de Climate Audit, o CRU – o Centro no foco do Climagate – jogou inescrupulosamente com os dados da Sibéria. Como prova ele aduz um email do diretor do CRU Prof. Phil Jones ‒ resignatário enquanto avançam as investigações ‒ a Michael Mann, da Penn State University que também está sendo investigado.

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