O Outro Lado
Agência Ambiental dos EUA nega que fracking tenha efeitos danosos relevantes
 
 
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| Agência Ambiental dos EUA nega que a fragmentação hidráulica tenha efeitos danosos relevantes | 
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| Luis Dufaur 
 
 
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A muito respeitada 
Environmental Protection Agency – EPA (
Agência para a Proteção Ambiental, do governo dos EUA) trouxe boas notícias para o aproveitamento do petróleo e do gás de xisto.
Contudo, para o fanatismo ambientalista, inimigo arbitrário, irracional e furioso do 
fracking (fragmentação hidráulica), técnica que permite explorar as imensas jazidas desse gás e petróleo subterrâneo, tais notícias soaram como um toque de finados.
A agitação ambientalista argüia sem fundamento que o 
fracking poluiria a água potável, intoxicando as populações.
Essa fantasia agora ruiu, pois a EPA declarou não ter encontrado qualquer evidência de que a extração através do 
fracking prejudique a água potável da nação, informou 
The New York Times. 
A EPA apontou alguns aspectos ligados às substâncias químicas utilizadas no 
fracking com vistas a afastar eventuais prejuízos à saúde, não constatados.
A referida agência vinha fazendo esse estudo desde 2010, a pedido do Congresso americano. 
O trabalho trouxe “grandes avanços para a nossa compreensão científica do impacto do 
fracking, e serve como um marco fundacional para futuros estudos”, disse Thomas A. Burke, administrador assistente do Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento da EPA. 
O 
fracking permitiu a explosão produtiva de petróleo e gás nos EUA, derrubando a hegemonia árabe-russo-venezuelana no mercado mundial e invertendo os fluxos de combustíveis e capitais no planeta.
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| EPA: não há qualquer evidência de que a extração através do fraturação hidráulica prejudique a água potável
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O 
fracking criou inúmeros postos de trabalho, atraindo grandes investimentos de indústrias de todo o mundo para os EUA devido ao barateamento dos combustíveis em estados outrora colocados de lado, como North Dakota.
A hostilidade ambientalista investiu sem provas contra o 
fracking e forjou escândalos falsos, como os contidos no documentário “Gasland”, de 2010, onde torneiras vomitavam fogo no contato com um fósforo e agricultores bebiam uma água nojenta.
A fraude foi denunciada e demonstrada, mas, sem se enrubescerem exteriormente (por dentro eles já são rubros), os “verdes” deram de ombros e continuaram a forjar novos embustes.
Sobre as farsas montadas pelo alarmismo ambientalista contra o fracking, veja, por exemplo: Ardis cinematográficos para impedir exploração de gás de xisto.
Ou clique aqui: FRACKING  – GÁS DE XISTO 
A EPA também avaliou mais de 3.500 relatórios previamente publicados, não só de fontes científicas, mas também das próprias ONGs ambientalistas.
A mesma agência promoveu 20 estudos com pesquisas científicas adicionais e publicou-os em revistas, após serem devidamente conferidos por outros cientistas (
peer-review).
De 2011 a 2014, entre 25.000 e 30.000 novos poços foram abertos através do 
fracking em pelo menos 25 estados dos EUA. E no período de 2000 a 2013, cerca de 9,4 milhões de pessoas moravam nas regiões adjacentes e tiravam água de 6.800 fontes situadas a uma milha de proximidade de algum poço. 
Porém, apesar de a EPA não encontrar dano algum à qualidade da água, como pretendiam os militantes ambientalistas, estes não deixaram de contestar o relatório para a galeria ver. Michael Brune, diretor do Sierra Club, que faz lobby contra o 
fracking, espalhou que o relatório afirma o contrário do que diz: “O estudo da qualidade da água do E.P.A. confirma o que milhões de americanos já sabiam: que o 
fracking sujo de petróleo e gás contamina a água potável”.
A frase está malandramente construída, pois é óbvio que uma extração suja estraga a água pura. Mas a conclusão da EPA é de que não encontrou poço sujo.
Muitos leitores distraídos podem ser enganados com esses jogos de palavras.
Contorções verbais análogas serviram para que ativistas verdes, como a pré-candidata presidencial Hillary Clinton, criassem cortinas de fumaça em torno de suas posições, hoje tecnicamente desmentidas, observou Politico.com. 
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| Ambientalistas contra a EPA: a ciência, a técnica e as autoridades desmentem nossas fraudes? Então mintamos mais forte!
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O tema divide toda a política americana. O governador do estado de New York, Andrew Cuomo, recusa o 
fracking, enquanto o governador da Califórnia, Jerry Brown, o apoia. 
O caso se complica nos chamados 
swing states, Pensilvânia e Ohio, que oscilam entre votar pelos democratas ou pelos republicanos. Nesses dois estados o 
fracking criou muitos empregos e atraiu bilhões de dólares em investimentos.
Os políticos ávidos de votos procuram popularidade na mídia fazendo exibicionismo anti-
fracking, mas sabem que isso pode lhes custar a reeleição. Eles pouco se interessam pela realidade ambiental: procuram aplausos e votos. 
O republicano Jim Inhofe, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Trabalhos Públicos do Senado, disse que o relatório deveria “levar o governo federal a tirar as mãos dos estados” na regulamentação do 
fracking, em alusão à militância pró-verde do presidente Obama. 
Dez senadores democratas romperam a unidade partidária esquerdista em 2015 e se somaram aos republicanos, votando contra uma iniciativa anti-
fracking. 
A militância ambientalista ficou na contramão da História, mas não arreda o pé. 
 
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