Sem crianças, metade das cidades japonesas pode se extinguir
O Outro Lado

Sem crianças, metade das cidades japonesas pode se extinguir


Reprime-se a natalidade e o país vira um enorme refúgio de velhos
Reprime-se a natalidade e o país vira um enorme refúgio de velhos

O que nem a bomba atômica conseguiu a ‘cultura da morte’ está obtendo: extinguir a população do Japão.

Uma subcomissão ad hoc do Conselho de Política do Japão chegou à conclusão de que quase metade dos municípios do país terá dificuldades para continuar existindo normalmente até 2040, informou a BBC Brasil.

O estudo focou a população de mulheres com idade de 20 a 39 anos, pois elas são o fator-chave para o futuro da população japonesa.

Liderada pelo ex-ministro de Assuntos Internos, Hiroya Masuda, dita subcomissão elaborou a lista das cidades, vilas e aldeias cujas populações diminuirão em pelo menos 50% no período 2010-2040, se continuarem as atuais tendências anti-populacionais.


Censo 2005 do Japão: as cores apontam a idade média e o envelhecimento do país.
Censo 2005 do Japão: as cores apontam a idade média e o envelhecimento do país.
A estimativa está baseada nas estatísticas do Instituto Nacional de População e Pesquisa da Segurança Social.

O Instituto apontou 896 municípios, ou 49,8% do total do país, como locais que podem desaparecer, virando cidades fantasma.

523 localidades, cujas populações estão abaixo de 10 mil moradores – cerca de 30% do total –, tendem a “quebrar” por falta de crianças nas próximas décadas.

Onjuku é uma das cidades que podem virar 'fantasma' segundo a BBC.
Onjuku é uma das cidades que podem virar 'fantasma' segundo a BBC.
Em contrapartida, a população aumenta nas grandes cidades, procurando emprego, dinheiro e sensações, mas sem pensar na família e em ter filhos.

O governo japonês quer formar um comitê para tratar exclusivamente da regeneração das cidades do interior, focado principalmente na criação de postos de trabalho para jovens e no aumento da taxa de natalidade.




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