O Outro Lado
Perseguição religiosa na China dispara e Pequim apela ao Vaticano
 
 
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| Fieis rezam em reparação por um Cruzeiro derrubado pela polícia comunista. | 
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| Luis Dufaur
 
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A perseguição  religiosa na China disparou como nunca nas últimas décadas, segundo relatório da associação pelos direitos humanos China Aid. Veja o relatório completo clicando aqui: 
2014 Annual Report Religious and Human Rights in China. 
O relatório denuncia que o regime está executando “um esforço orquestrado para consolidar o poder e suprimir a dissensão”. 
A perseguição  religiosa na China cresceu nos últimos oito anos em mais de 150% por ano, informou o blog 
Creative Minority Report. 
A hostilidade do regime ateu chinês contra toda religião é bem conhecida. Porém, 
o rápido aumento dos cristãos  na China tira o sono dos ditadores de Pequim.Dito aumento “abriu uma crise dentro do Partido Comunista Chinês. Na mesma proporção que aumenta o número dos que professam fé em Jesus Cristo, cresce também o número dos cidadãos que desejam o Estado de Direito, se opõem ao governo totalitário e apoiam a livre expansão da sociedade civil”.
Vários bispos e comunidades católicas estão na mira especial da perseguição, pois sempre foram os arquétipos do descontentamento cristão contra o assédio e a agressividade do regime socialista.
O relatório cita líderes cristãos de Zheijang que denunciaram a destruição de mais de 30 igrejas em 2014, a remoção forçada de 422 cruzeiros e a prisão de pelo menos 300 fiéis pela polícia. Desses, 150 foram feridos e outros 60 levados ante tribunais penais e administrativos. 
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| Missa na igreja católica de Liuhe, periferia de Qingxu, norte da China | 
Mas os cristãos chineses não entregam os pontos, perseveram e atraem novas conversões.
Relatos detalhados vindos da China descrevem cristãos  montando guarda dia e noite em volta das igrejas para prevenir tentativas do governo de destruí-las. 
Eles correm o risco de serem presos ou surrados pelas forças de segurança socialista e acusados de “constituir um grupo para perturbar a ordem”. Esse “crime” pode dar até em campo de concentração, dependendo da arbitrariedade das autoridades.
Mas o regime também age com astúcia. Pois quanto mais ele tenta destruir a religião, mais cresce o número de igrejas. 
Em desespero de causa, os perseguidores estão apelando para a Santa Sé, da qual esperam obter algum acordo. Se conseguirem, este lhes servirá de instrumento de repressão sob a aparência de estarem agindo de acordo com a vontade do Papa.
 
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