O Outro Lado
O planeta? Melhor do que nunca! Mas para o Chicken Little, o céu está caindo!
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O fim está próximo! O céu desta vez deveras está caindo! anuncia o Galinho Chicken Little |
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Luis Dufaur
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Do ponto de vista dos recursos naturais, inclusive o energético, não houve melhor época na história da humanidade do que a nossa, escreveu Stephen Moore, economista da
Heritage Foundation e colunista da
Fox News, no
Washington Times. Quase todas as medições objetivas do estado do planeta e do progresso humano delineiam uma vasta e larga melhoria na escala do tempo.
Mas, ao mesmo tempo, nunca se espalhou um tão generalizado e exagerado pessimismo sobre esses melhoramentos.
Por quê? O enigma atormentava a Stephen Moore, economista amante dos números precisos, que não atentava para a matreirice verde.
Ele assistiu aos discursos oficiais pronunciados no
National Mall de Washington no Dia da Terra e achou que estavam estufados com fantasias boas para contos de criança, anunciando a chegada do apocalipse.
Ele viu a CNN convidando os telespectadores a “pensar em super-secas, em mares que sobem, extinções de massa e oceanos se acidificando”, para concluir: “Adeus, animais!”
Moore se lembrou da velha lenda do
Chicken Little, levada ao cinema pela Disney com o nome do
“Galinho Chicken Little”. Trata-se de um conto oral, folclórico e moralizador, que foi posto no papel no início do século XIX.
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Stephen Moore |
O
Chicken Little é um pinto que toca o sino da escola em alarme e manda todos “correrem em defesa de suas vidas”, pondo toda a cidade em pânico.
Sua frase típica é: “O céu está caindo!”. A historieta teve inúmeras versões e interpretações.
Segundo o economista, o presidente Obama não fez outra coisa senão tocar o alarme pelas “mudanças climáticas”, como o Chicken Little:
“Não é mais um problema para outra geração, disse o presidente. Não mais, de jeito nenhum. É um problema para agora. Tempestades mais fortes. Secas mais profundas. Estações de incêndios mais demoradas”.
Para Moore, essa pregação era tão desanimadora que induzia a efetivar o slogan hippie anarquista dos anos 70: “Parem o mundo que eu quero descer”.
Mas ele ficou mais tranquilo ao lembrar-se de que há 45 anos, quando foi comemorado o primeiro Dia da Terra, as catástrofes terminais já estavam sendo anunciadas.
Foram então profetizadas inclusive a guerra atômica de extermínio, a asfixia final da superpopulação do planeta, o esgotamento do petróleo e do gás, e até a nova era glacial que inauguraria uma longa noite planetária.
Ele lembrou que cada uma dessas predições revelou-se espetacularmente errada.
Não só erraram. Aconteceu o contrário.
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No Dia da Terra, nos Everglades da Florida, o presidente Obama apontou para catástrofes assustadoras que ele vê chegando de modo iminente |
Porém, o trombone do fim do mundo, como o simpático galinho apavorado, continua espalhando seus medos.
O pânico de um declínio fatal do estado do planeta e do bem-estar de todas as espécies permeia o ensino escolar e das igrejas, as mensagens de e-mail, da rádio, da TV, da Internet e apavora nossa cultura.
Trata-se de uma das maiores campanhas de desinformação da História. Nem Goebbels nem Stalin montaram algo maior nem mais errado, porém tão astucioso para servir a seus objetivos.
Moore, que é economista, correu para os números. Verificou que o nosso planeta nunca esteve tão sólido e que a natureza nunca se manifestou tão dadivosa.
Para medir o bem-estar da Terra, ele fez a lista das estatísticas em seis grandes pontos de importância superlativa.
Primeiro: os recursos naturais nunca foram tão abundantes e acessíveis como hoje na história da humanidade. O preço da maioria desses recursos, desde o cacau até o algodão ou o carvão, hoje está mais barato em termos reais que há 50, 100 ou 500 anos.
A melhora aconteceu numa época em que a humanidade praticamente triplicou. A tecnologia afastou a hipótese de carência de recursos naturais.
Segundo: os recursos energéticos estão crescendo. E hoje são superabundantes. Um profeta “verde”, Paul Ehrlich, pifiamente ecoado dias atrás por Obama, alertou há 50 anos que íamos direto para o esgotamento do petróleo e do gás na fatídica data de 1980.
Agora o petróleo e o gás estão cada vez mais baratos em virtude do
fracking, os EUA têm-nos para séculos de consumo e os árabes estão deixando de ser um pesadelo no cenário.
Terceiro: o ar e a água estão mais limpos do que nunca. Desde o fim dos anos ‘70, os poluentes no ar caíram a pico: os mais perigosos diminuíram por cima de 90%, o monóxido de carbono e o dióxido de enxofre diminuíram mais de 50%. Em praticamente todos os registros, o ar nos EUA é muitíssimo mais limpo do que há 50 ou 100 anos.
Quarto: os pesadelos malthusianos da excessiva população do planeta, que se entredevora na fome e na falta de terra para pisar, nem de longe se verificaram. O número dos extremamente pobres diminuiu em 1 bilhão entre 1981 e 2011, embora a população global crescesse 1,5 bilhão.
Quinto: a produção mundial de alimentos per capita aumentou 40% em relação a 1950. Na maioria dos países, o maior problema alimentar é a obesidade pelo excesso de calorias consumidas, e não a carência nutricional.
O número dos surtos de fome registrados no último século caiu de metade. Em cada década entre 1920 e 1960 eles causaram 12 milhões de mortes. Desde 1960 perdem-se menos de 4 milhões de vidas por década e o número continua diminuindo.
Sexto: o índice de mortes ou destruições físicas por causa de desastres naturais ou mudanças climáticas bruscas abaixou no último século. As perdas de vidas por furacões, enchentes, excessos de calor ou seca, etc. atingiram mínimos históricos.
A civilização avançou muito em sistemas de alarma, prevenção e resgate, aprimorou as infraestruturas e os mecanismos de assistência aos danificados.
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A Terra nunca produziu recursos em tanta abundância Ilustração de Alexander Hunter, The Washington Times. |
Mas o ambientalismo catastrofista espalha que só o dirigismo implacável salvará o planeta.
O fato é que ele declarou a guerra à liberdade econômica e nisto ele não é tolo como o
Chicken Little.
Socialistas, comunistas, sandinistas, estalinistas – incluiríamos emessetistas, petistas, indigenistas, quilombolas, CIMI e CNBB, além de seus amigos bolivarianos, entre outros – acham que os proprietários e o progresso humano nos levam à pior das catástrofes, a uma espécie de Chernobyl capitalista que nada deixará de pé.
Esse ambientalismo ainda acredita que com leis e controles cada vez mais implacáveis – vigiando, medindo e taxando até a água dos vasos sanitários, o ar que exalamos, ou os filhos que temos, por exemplo – salvaremos o planeta.
Na verdade, conclui Moore, eles não querem salvá-lo; fazem tudo o que não presta e só acabam piorando a vida geral.
O planeta só será salvo pela liberdade e na liberdade, conclui o economista.
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