Mais de 900 médicos já assinaram a Declaração de Dublin contra o aborto
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Mais de 900 médicos já assinaram a Declaração de Dublin contra o aborto


Simpósio Internacional de Saúde Materna de Dublin
Simpósio Internacional de Saúde Materna de Dublin
Pelo menos 900 profissionais da medicina já assinaram a Declaração de Dublin sobre a Saúde Materna. Lançada em 2012, ela declara que o aborto não é necessário para salvar a vida das mulheres, segundo informou a agência LifeSiteNews.

O documento foi dado a público no Simpósio Internacional de Saúde Materna de Dublin, Irlanda, e seu promotores esperam reunir 2.000 assinaturas por volta de 2015.

Ele defende: “Enquanto práticos experimentados e pesquisadores nas áreas de obstetrícia e ginecologia, afirmamos que o aborto provocado – a destruição intencional de uma criança não nascida – não é medicamente necessária para salvar a vida de uma mulher.

“Sustentamos que há uma diferença fundamental entre aborto e os tratamentos médicos necessários que visam salvar a vida da mãe, ainda que tais tratamentos resultem na perda da vida da criança não nascida.

“Confirmamos que a proibição do aborto não afeta de modo algum o fornecimento de um tratamento ótimo a uma mulher grávida”.



Obstetras, ginecologistas, neonatologistas, pediatras e outros médicos de todas as especializações da medicina e da cirurgia testemunham que um país não precisa legalizar o aborto para preservar a saúde e reduzir a mortalidade maternas.

Dr. Eoghan de Faoite com representantes da África
Dr. Eoghan de Faoite com representantes da África
“Seja-nos permitido não subestimar a força desta afirmação”, sublinhou o Dr. Eoghan de Faoite. “Isto é altamente importante para todos nós que trabalhamos para proteger a mulher e a criança do aborto e que procuramos tornar ilegal esta cruel e inimaginável injustiça em todo mundo”.

A Irlanda e o Chile se encontram entre os países do Hemisfério Ocidental onde as mães grávidas e seus filhos não nascidos estão mais seguros, com níveis de mortalidade perinatal ainda mais baixos de que nos EUA.

“A proibição irlandesa do aborto não é apenas algo simbólico”, explicou. “Ele fornece a prova, se fosse necessária, de que a leis pela vida não prejudicam a saúde da mulher, mas, pelo contrário, a promovem, e obrigam os profissionais da medicina a fazerem tudo o que puderem para salvar a vida da grávida e preservar também a vida da criança”.

O Simpósio Internacional sobre Saúde Materna foi organizado pelo Comitê pela Excelência em Saúde Maternal, grupo de médicos e de outros agentes sanitários comprometidos em atingir a excelência no tratamento da saúde de mães e crianças.

O Simpósio tratou especialmente da relação entre a gestão de gravidezes de alto risco, câncer durante a gestação, nascimento prematuro e saúde mental, e ouviu alguns dos pesquisadores e praticantes líderes em saúde materna.





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