O Outro Lado
China: enquanto economia desaba, expansionismo militar alarga
 
 
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| Djibouti da as boas-vindas à marinha vermelha. | 
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| Luis Dufaur Escritor, jornalista,conferencista de
 política internacional,
 sócio do IPCO,
 webmaster de
 diversos blogs
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A economia da China vem declinando de maneira preocupante, tumultuando a economia mundial, mas Pequim não parece disposta a reduzir as despesas crescentes de seu acentuado expansionismo militar.
O Exército do Povo anunciou a construção de sua primeira base em Djibuti, na estratégica passagem do Mar Vermelho para o Oceano Índico, local atravessado por grande número de petroleiros vindos do Golfo Pérsico com destino à Europa e aos EUA, segundo informou o jornal 
“El Mundo” de Madri. 
O que tem a fazer a China comunista na África? As suspeitas são graves e a manobra se soma a outras visando estender a influência chinesa nos pontos nevrálgicos do comércio mundial.
O porta-voz do ministério da Defesa, Yang Yujun, disse que a base tem um caráter puramente “defensivo” das Forças Armadas locais.
Mas Andrew Erickson, especialista em questões militares chinesas, afirma que a base no Chifre da África constitui um giro de enorme significado militar para Pequim. 
Enquanto suas forças eram fracas, a China comunista se gabava de não ter bases no exterior.
Agora “a China se prepara para cruzar o Rubicão”, comentou Erickson. “Será uma base logística que permitirá estender o raio de ação” do militarismo chinês, explicou o general David Rodríguez, responsável pelas tropas dos EUA na África.
Em maio de 2015, Pequim anunciou uma política militar mais ativa em regiões longínquas, invocando o sofisma da “proteção dos mares abertos”. 
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| Primeira base naval chinesa no exterior será num ponto estratégico pelo controle das vias marítimas mundiais.
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Em 2009, o almirante Wu Shengli, alma mater da expansão da marinha de guerra chinesa, postulou a abertura de bases no exterior e a participação de naves de guerra também no exterior.
O Exército Vermelho está recrutando 300.000 soldados – inclusive 170.000 oficiais, segundo “South China Morning Post” – do total 2,3 milhões de que já dispunha. 
O murchamento do radicalismo comunista teria favorecido a corrupção da pureza maoísta militar. Os influentes generais Guo Boxiong e Xu Caihou, vice-presidentes da Comissão Militar Central, foram demitidos por chefiar esquemas homéricos de corrupção.
E o presidente Xi Jinping pretende inocular novas doses de radicalismo marxista no exército, além de incrementar o controle ideológico do Partido Comunista, segundo a agência oficial Nova China.
Na prática, segundo Wong Dong, analista de Macau, Xi Jinping visa “acabar com seus opositores políticos” no exército.. 
 
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