O Outro Lado
Cai IQ de jovens ingleses sem tradição familiar
Testes comparativos do coeficiente de inteligência (IQ, em inglês) entre adolescentes de 1980 e 2008 apontam forte queda na Inglaterra, informou o diário "The Telegraph", de Londres.
A queda foi de seis pontos ‒ numa escala de 100 ‒ na classe média, mas atingiu todas as faixas etárias e categorias econômicas. Reverteu-se a tendência de melhora que caracterizou os primeiros 80 anos do século XX.
O reputado professor James Flynn, da Universidade de Otago, Nova Zelanda, descobridor do efeito que leva seu nome, observou que nos anos de progresso “os pais forneciam a seus filhos um ambiente onde os jovens se sentiam estimulados a apreender”.
Porém, hoje cessou a transmissão de saber de pais para filhos. Os adolescentes extraem seus conhecimentos de seus pares, que não tão pouco quanto eles.
Nas famílias em crise, não há comunicação. Não há relacionamentos em casa.
O que é que há, então?
“O que nós sabemos – continuou Flynn ‒ é que a cultura jovem está mais articulada em torno dos videojogos visuais do que em termos de leitura e conversação”.
Em termos católicos ou de bom senso, a tradição – que é precisamente a transmissão do saber de pais para filhos ‒ enriquece a inteligência. E a ausência de tradição embrutece.
Segundo o prof. Flynn, quando os adolescentes entram na Universidade ou começam a trabalhar , há uma recuperação do intelecto dos jovens, pois nesses ambientes ainda existem formas de relacionamento tradicionais.
O prof. Flynn publicou os resultados de seu trabalho na revista
Economics and Human Biology.
Ele afasta a idéia de que o andamento do IQ esteja na dependência da nutrição.
Pesquisas baseadas num teste concebido pelo Dr John Raven, psicólogo de Edimburgo apontaram que o uso de mensagens de texto via computador ou celular favorece queda abrupta da concentração, reduzindo temporariamente o IQ em 10 pontos (na escala de 100).
Para se ter uma idéia do que isto significa, o fumar maconha provoca uma queda de 4 pontos no IQ.
Richard House, especialista em educação terapêutica na Universidade de Roehampton e pesquisador dos efeitos da TV nas crianças, disse:
“Os videogames e a cultura computacional levaram a uma diminuição na leitura de livros. A atual tendência dos professores de “ensinar para passar a prova” ajudou a esta perda na capacidade de pensar”.Desejaria receber gratuitamente as atualizações de 'Valores inegociáveis: respeito à vida, à família e à religião' no meu E-mail
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