"O maior embuste da história"
O Outro Lado

"O maior embuste da história"


Na Folha de S.Paulo, 24 de fevereiro de 2010, o Dr. Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Editorial da Folha, publicou um artigo manifestando-se alarmado diante da extensão das queixas contra os maus cientistas que montaram fraudes a respeito do “aquecimento global”.

Ele teme que a reação da opinião pública diante da descoberta das tramóias desses cientistas infiéis possa levar as pessoas a caírem do outro lado do cavalo.

Para isso exemplifica com propriedade com a “mais perversa farsa científica de todos os tempos” montada pelo teólogo progressista e precursor do Vaticano II Pe Teilhard de Chardin SJ.

Este forjou uma ossada pretensamente humana que batizou de “homem de Piltdown” e que pertenceria ao suposto elo-perdido. Ela comprovaria a teoria darwiniana da evolução.

Obviamente, como o Professor afirma, a má conduta científica desse teólogo heterodoxo não é prova definitiva que Darwin errou.

Mas, é claro, lanhou não pouco as pregações darwinistas.

O mesmo pode se dizer do “climagate” e seus desdobramentos.



Observamos que para defender esse critério básico não é necessário recorrer a exageros como aquele de que “dezenas de milhões” de cientistas acreditam no “aquecimento global” contra “umas poucas centenas de exceções” de “céticos”.

Neste blog temos noticiado, por exemplo, o manifesto de 31.072 cientistas americanos  que assinaram o Global Warming Petition Project. A petição recusa a presunção de que o “aquecimento global” se deve a atividade humana. Também a posição assumida por associações inteiras num sentido “cético”.

Quanto as “dezenas de milhões” é difícil ver de onde sai um número tão carregado. Tal vez inclua todos os membros de associações que aderiram oficialmente ao “aquecimento global”, mas em cujo seio há fortes divisões pro e contra. Nesse caso haveria milhões de um lado e outro...

O “aquecimento global” tem seus fanáticos, hoje na cadeira dos réus, e cientistas ponderados, respeitáveis que não acompanham as elucubrações exageradas dos anteriores. Uns, em nome de um mal velado anticapitalismo põem a culpa na civilização industrial. Outros em nome da objetividade só vem uma oscilação histórica a mais do clima. São posições muito diversas que é justo diferenciar na hora da avaliação.

E ainda que a proporção numérica fosse tão desequilibrada, ela não tiraria validade ao princípio tão repetido por Albert Einstein, segundo o qual ainda que todo o mundo, ou todos os cientistas, tivessem uma certeza e um só cientista acertasse no ponto, deveria se seguir a este último.

É aliás, um lugar comum, desde os filósofos da Grécia, os teólogos medievais e tridentinos, e largamente argüido a propósito do caso de Galileu Galilei.

Pena que o distinto cientista não tivesse manifestado análoga preocupação pela respeitabilidade e o futuro da ciência e dos bons cientistas, quando a mídia punha em desequilibrado ostracismo aos defensores da objetividade cientifica ‒ apelidados de “céticos”, “negacionistas”, etc.

Hoje o jornal de cujo Conselho Editorial faz parte exibiria um passado de eqüidistância e estaria numa outra condição de prestigio para se pronunciar.

A posição da mídia favorecendo uma opinião e abafando outra é a que mereceria um mais detido análise e uma autocrítica prudente mas séria.

Entrementes, nos apraz reproduzir alguns excertos do artigo de sua autorizada lavra.

O maior embuste da história

“POIS VEJAM só, 170 países ‒ ou seja, a humanidade toda ‒ se reuniram para discutir o combate ao aquecimento global, que seria consequência da emissão de gases ditos de efeito estufa de natureza antropogênica. E imaginem só: não existe esse tal de efeito estufa.

“Cada um desses 170 países se apoiou em seus cientistas, dezenas de milhões que, de uma maneira ou outra, com umas poucas centenas de exceções, reconhecem a existência do fenômeno. Mas esses 170 governos, essas dezenas de milhões de cientistas pretendem, por motivos ocultos ou pelo menos ainda não desvendados, enganar a humanidade com uma lorota que seria o maior embuste da história -e a prova incontestável disso foi obtida por uns "hackers".

“Um dos especialistas em aquecimento global se vangloriou de que teria apresentado dados de maneira a confundir sua leitura e a percepção por não iniciados de que breves oscilações naturais na temperatura da Terra estariam ocorrendo.

“E, embora até agora não tenha sido demonstrado que houve real fraude, esse episódio é suficiente para desacreditar essas dezenas de milhões de cientistas que acreditam que o efeito estufa atmosférico existe. Todos eles seriam, portanto, partícipes do maior engodo da história da humanidade.

“(...) Com a demonstração de que o homem de Piltdown era um embuste, poder-se-ia concluir que o criacionismo seria a verdade triunfante. Ou seja, Adão foi feito de barro há cerca de 5.000 anos e sua mulher brotou de sua costela como um cogumelo.

“Pode parecer ridícula essa conclusão, mas é exatamente isso o que os chamados céticos estão fazendo com relação ao efeito estufa atmosférico.

“Como um especialista se jactou de ter "preparado" resultados, concluem esses senhores que não há efeito estufa atmosférico e que, portanto, os milhões de cientistas que acreditam na sua existência são uns idiotas e só eles, os céticos, os pouquíssimos iluminados com o toque da divindade suprema, como Moisés, tiveram acesso à revelação.

“(...) nenhum debatedor honesto usaria uma leviandade de um indivíduo ou mesmo de um grupo para desqualificar o trabalho sério e dedicado de milhares de autênticos pesquisadores e a convicção de milhões de cabeças pensantes. Apenas a vaidade arrogante e a irresponsabilidade intelectual acomodariam esse abuso contra a razão.

“É também notável o fato de que, embora o Brasil possua alguns milhares de pesquisadores reconhecidos internacionalmente pela qualidade de suas pesquisas, qualidade esta evidenciada pelo número de citações na literatura internacional, nenhum dos poucos que rejeitam o aquecimento global se insira nesse abundante rol de qualificáveis como autênticos cientistas.”

O último parágrafo fere até a um simples cidadão não cientista que escreve. Neste blog há abundante matéria de autoria de “autênticos cientistas” que se inserem entre os que “rejeitam o aquecimento global”.

É justo reconhecer que eles mantiveram alta a honra da ciência brasileira em meio a tanta confusão, sofrendo por vezes injustos embates e ataques pessoais.

O exagero e a paixão polêmica são muito danosos. Que o digam os fanáticos alarmistas do “aquecimentismo” hoje tão deplorados.

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